sábado, 21 de julho de 2012

Ocaso em Belmonte


Para Afrânio Mattos[1]


Boa noite a tudo que é noite,
o sol já se pôs em Belmonte
e vai longe o ocaso amarelo
- ardente e louro, triunfante -

das margens do Jequitinhonha,
onde a gente persiste e sonha,

onde a gente canta o silêncio
tremendo que em tudo resiste,
que em tudo se faz tão imenso:

ardente e louro, triunfante,
o sol já se pôs em Belmonte.


[1] Figura referêncial da cultura de Belmonte (BA), terra do mar e do poeta Sosígenes Costa.

Um comentário:

Fátima Santiago disse...

Musical essa retranca. Gostei. Abçs.