quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Novos lançamentos da Mondrongo Livros

A Mondrongo Livros – Editora do Teatro Popular de Ilhéus, anuncia para os próximos dias 12 e 19 de janeiro, na Casa dos Artistas, em Ilhéus, e na sede da FICC - Fundação Itabunense de Cultura e Cidadania, em Itabuna, respectivamente, um evento incomum, pois serão lançados, na mesma noite, em um grande sarau, quatro livros, os primeiros da Série Diálogos, um conjunto de obras de novos poetas grapiúnas. São eles: Inúmera, de Daniela Galdino; Quintais do Tempo, de André Rosa; À Espera do Verão, de Geraldo Lavigne de Lemos e Outros Silêncios, de Gustavo Felicíssimo. Esses e outros bons livros já podem ser reservados através do site da editora, clicando AQUI



terça-feira, 27 de dezembro de 2011

BLUES PARA MARÍLIA


Mas como dói
Carlos Drummond de Andrade

Penso todos os dias em Marília.
Sobretudo penso em tudo que deixei por lá:
os companheiros de infância, minha mãe,
o pão caseiro feito pela Tia Vilder,
as férias em Panorama.
Penso principalmente no cheiro do café;
café bom das lavras da Fazenda Cascata.
Marília são flashes na memória:
os passeios pela Praça São Bento,
as visitas ao Paço Municipal.
Por isso esse velho Blues,
esse reverso n’alma,
o silêncio que revolve a voz
e o olhar demorado para as coisas sem sentido.
Marília é tudo que ainda sangra.

Ilhéus
2009. X

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Meu poema de natal


Dezembro é o cruel mês do natal,
hoje, a sua véspera.
Além disso, faz um calor insuportável.
Há grande descontentamento no país,
enormes congestionamentos nas cidades
e as pessoas parecem felizes.
A miséria continua no seu galope
e as pessoas parecem felizes,
inclusive os miseráveis.
Muitos se abundam nas calçadas,
mendigam com seus filhos
e com os filhos de outros desgraçados.
Negócio promissor é esse...
Vou sair pra ver o mar!

24.12.2007

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Site da Mondrongo Livros está no ar


É com satisfação que anuncio que já está no ar o site da novíssima editora baiana, a Mondrongo Livros. É acessar, conhecer e, quem sabe, adquirir um bom livro: www.mondrongo.com.br

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Livro da MONDRONGO é destaque na imprensa

Foram inúmeros os sites, blogues e jornais que noticiaram a publicação de Cobra de duas cabeças – poesia e prosa inéditas e encontradas de Sosígenes Costa, entre eles o jornal A Tarde, que deu grande destaque para o assunto publicando excelente matéria do jornalista Marcos Dias na capa do seu Caderno 2+, edição de 17/12/2011, intitulada “Poesia e pimenta”, numa clara alusão ao conteúdo impetuoso da obra de Herculano Assis que mostra um Sosígenes Costa a par da vida literária do seu tempo. O material segue abaixo para os amigos tomarem conhecimento.
Ainda nesta semana o site da Mondrongo Livros estará no ar com uma loja virtual, vendendo seus livros através do sistema PAG SEGURO, que facilita a compra através de todos os cartões de crédito. Embora isso, quem pretender adquirir Cobra de duas cabeças (30,00), basta manifestar interesse através do seguinte e-mail: editoramondrongo@hotmail.com.


sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

O lançamento do ano


Neste sábado a Mondrongo Livros apresenta oficialmente a grande vedete do meio editorial baiano na cidade de Belmonte, pois é de lá que vem Cobra de duas cabeças - poesia e prosa encontradas e inéditas de Sosígenes Costa, cidade natal do poeta. Cidade natal também de Herculano Assis, o autor do livro. Na segunda-feira será a vez de Ilhéus, onde SC viveu. O evento acontecerá às 19 horas na Academia de Letras, entidade da qual ele foi membro. Tá combinado assim, gente: hoje em Belmonte, segunda-feira em Ilhéus. Em janeiro será a vez da capital baiana.

Padre leva Prêmio Literário da BN


Com informações do PublishNews e Folha de São Paulo

Ontem, 15, a Fundação Biblioteca Nacional promoveu a entrega dos Prêmios Literários 2011, iniciativa que há 17 anos, em parceria com o Minc, premia os melhores escritores e trabalhos literários do país. Entre os premiados de 2011 está o teólogo pernambucano Daniel Lima, de 95 anos. Ele guardava seus poemas na gaveta. Um dia, uma de suas alunas descobriu os textos e levou-os, sem ele saber, para uma avaliação editorial. O resultado foi a obra Poemas (Companhia Editora de Pernambuco). Ao saber da premiação pelo telefone, da cama de um hospital recifense, Daniel Lima, apesar de lúcido e solar, parecia confuso, como quando foi informado pela reportagem da Folha, que acabara de receber um prêmio da Biblioteca Nacional pelo seu primeiro livro. "Não é uma brincadeira não?", perguntou. Não. Não era uma brincadeira.
Reunião de quatro livros, a obra foi inscrita pela "professora-ladra", Luzilá Gonçalves Ferreira ("roubei mesmo", diverte-se ela), no prêmio literário. Concorreu com outras 50 obras na categoria poesia. Padre Daniel, como é conhecido, bateu nomes como Ferreira Gullar e Affonso Romano de Sant'Anna. Composto por Alexei Bueno, Antônio José Jardim e Frederico Gomes, o júri escolheu o livro por unanimidade.

Alguns poemas da obra premiada:

Ao nasceres, tinhas o prefigurado rosto
que hoje terias se houvesses sido tu mesmo
no tempo singular de tua vida.

Mas viveste o relógio, não teu tempo,
e agora vê teu rosto:
o que dele te resta é a desfigurada
sombra do primeiro rosto
que não soubeste ter,
nem mereceste

***

Há misérias nos homens.
Os anjos cantam nas nuvens.

Era Sexta-feira Santa
Cristo morria.
Judas se enforcava.
E eu tomava sorvete.

***

Eu sou a metáfora de mim.
Por isto, quando eu morrer
morrerá meu poema.

Restarão apenas palavras sem sentido,
formas tornadas vãs de um mistério
cuja chave perdida para sempre
no silêncio de morte
ninguém encontrará.

***

Minha mãe era feita de incertezas.
Tecida de solidão de infindas luas.
Nunca assentou seu coração viajeiro
de medo de esquecer o fim da viagem.
Não dormia, sonhava,
vivia os sonhos acordada e louca
e amava a vida
com tal ódio e paixão, que até se percebia nos seus sonhos,
nas mãos, nos gestos,
na vontade de ser e o desespero
de não ser nunca e ainda.

E eu perguntava coisas.
E ela não respondia,
apenas navegava incertos mares,
guiada por estrelas que eu não via.

Minha mãe era feita de incertezas,
mas, por certo, sabia o que queria.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Essa é muito boa mesmo


Aqui no sul da Bahia essa história corre fácil na boca dos escritores e está registrada na contracapa de uma seleta de contistas da região cacaueira, organizada por Euclides Neto. É o seguinte:
Consta que Manuel Bandeira em um evento teria feito a Adonias Filho a seguinte pergunta:
- O que o sul da Bahia produz além de cacau?
A resposta veio em uma única palavra:
- Escritores.
Muito apropriada a resposta de Adonias, afinal, o sul da Bahia, em se tratando de literatura, deu ao estado alguns dos seus mais representativos nomes, como Jorge Amado, o próprio Adonias Filho, o poeta Sosígenes Costa (considerado pela crítica o maior poeta baiano ao lado de Casto Alves), Marcos Santarrita (romancista e um dos mais importantes tradutores brasileiros), além de Euclides Neto, Jorge Medauar, Ildásio Tavares, Adelmo Oliveira, Florisvaldo Mattos, Cyro de Mattos e por aí – como dizemos aqui - lá vai. 

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Centenário de Naguib Mahfouz


Olhando o dorso dos livros em minha pequena biblioteca, paro os olhos sobre algumas obras do contista e romancista egípcio Naguib Mahfouz e, folheando um deles, descubro que amanhã, se vivo estivesse, completaria 100 anos. Então me pego a pensar que para quem lutou a vida inteira por democracia, liberdade e justiça social em seu país, não poderia haver melhor presente do que a revolta do povo egípicio contra Mubarak. Pena ele não ter visto esse que foi, diria, um ano digno de suas obras-prima, como por exemplo, A trilogia do Cairo. Mahfouz foi o primeiro Nobel de língua árabe.

sábado, 10 de dezembro de 2011

Cobra de duas cabeças


Como editor da Mondrongo - a editora do Teatro Popular de Ilhéus, tenho a honra de lhes apresentar Cobra de duas cabeças, livro de Herculano Assis que traz poesia e prosa inéditas de Sosígenes Costa. O lançamento será no próximo sábado, dia 17, às 19 horas, em Belmonte, cidade natal do poeta. Também no dia 17 o site da editora entrará no ar, através do qual se poderá adquirir essa e outras obras da editora. O endereço virtual será: www.mondrongo.com.br.

Duas opiniões sobre Cobra de Duas Cabeças:

Cobra de duas cabeças, obra que resulta de amorosa pesquisa e justificado penhor, caros à memória de um poeta de excelência, aqui observado como pensador e crítico notabilizado por uma verrina que de tão surpreendente constitui-se mais ainda afeta à literatura baiana e brasileira.
Jorge de Souza Araujo

Os textos reunidos, particularmente a prosa, desmistificam a imagem quase sempre contemplativa, compenetrada, e até sisuda do poeta.  O que aparenta pouco para um autor da literatura brasileira, no caso específico de SC é muito significativo porque ajuda a compor um complexo mosaico. Traços de uma personalidade mitificada, exatamente, por ausência de informações precisas sobre sua vida e seu pensamento “objetivo”.

Heitor Brasileiro Filho

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Orides Fontela e o Zen


Tenho lido e relido a “Obra Reunida” de Orides Fontela (editada pela Cosac Naify), uma poeta fatalmente influenciada pela filosofia zenista, um “Zen a meu modo”, como diz ela sobre “Bucólicos”, obra em que encontramos poemas como esse – abaixo – que se aproxima intensamente do haikai

A chuva
lavou-me
toda
sem deixar vestígios
de ontem

cuja diagramação bem poderia ser assim:

a chuva lavou-me
toda sem deixar vestígios
                            de ontem

Na obra da autora paulista, muitos outros poemas seguem essa estética concisa e significativa, cuja característica essencial é a naturalidade, a liberdade de artifícios e a expressão da própria vida

Semeio sóis
 e sons
na terra viva

 afundo os
pés
no chão: semeio e
passo

Não me importa a colheita

Sobre sua poesia Antônio Cândido disse o seguinte: Orides Fontela tem um dos dons essenciais da modernidade: dizer densamente muita coisa por meio de poucas, quase nenhumas palavras [...] Denso, breve, fulgurante, o seu verso é rico e quase inesgotável, convidando o leitor a voltar diversas vezes.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Mais uma obra de Kawabata disponível no Brasil


O romancista e contista Yassunari Kawabata é um escritor que recebeu forte influência do classicismo japonês e tem seu nome no rol dos escritores do seu país com prestígio literário internacional.
O jogo japonês de tabuleiro em que um adversário procura encurralar o outro, invadindo e controlando seu território, é o ponto de partida de Yasunari Kawabata, ganhador do Prêmio Nobel de Literatura em 1968, em O mestre de go, agora publicado no Brasil pela Estação Liberdade. A narração da partida histórica de despedida do grande mestre Shusai foi transformada em obra literária em 1954, tendo sido reconhecida pelo próprio Kawabata como uma de suas obras mais autênticas. Sinopse e trechos da obra podem ser lidos AQUI.

Outros livros de Kawabara disponíveis no Brasil são: A casa das belas adormecidas, Contos da palma da mão, Kyoto, O som da montanha e O lago, todos traduzidos diretamente do japonês por Meiko Shimon.

Excesso de livros ou escassez de leitores?


A pergunta é de José Pastore, Professor da USP e membro da Academia Paulista de Letras. O resumo abaixo foi feito a partir de texto publicado n’O Estado de São Paulo, em 06.12.2011.

Os dados sobre hábitos de leitura no Brasil nos levam a um paradoxo. O país apresenta uma produção de obras bastante razoável. Ao mesmo tempo, a média anual de livros lidos é muito baixa. Como explicar isso? Em 2010 as editoras brasileiras publicaram quase 500 milhões de livros, um aumento de 23% em relação a 2009, o que é muito expressivo. O número de exemplares vendidos no mercado (livrarias, internet, porta em porta, etc.) cresceu 8,3%. Se incluirmos as vendas ao governo, o aumento foi de 13% (Censo do Livro, Fipe/CBL/Snel, 2011). Ao mesmo tempo, fala-se que o brasileiro lê 1,8 livro não acadêmico por ano. Nos países desenvolvidos essa média é de 10 obras lidas. Na França são 25 livros por ano! Num estudo da Unesco realizado em 52 países, o Brasil ocupou a 47.ª posição. Afinal, o que está havendo? Excesso de livros ou escassez de leitores? 

Se eu fosse um padre


Mário Quintana

Se eu fosse um padre, eu, nos meus sermões,
não falaria em Deus nem no Pecado
— muito menos no Anjo Rebelado
e os encantos das suas seduções,

não citaria santos e profetas:
nada das suas celestiais promessas
ou das suas terríveis maldições...
Se eu fosse um padre eu citaria os poetas,

rezaria seus versos, os mais belos,
desses que desde a infância me embalaram
e quem me dera que alguns fossem meus!

Porque a poesia purifica a alma
...e um belo poema — ainda que de Deus se aparte —
um belo poema sempre leva a Deus!

Poema extraído do livro "Nariz de Vidro", Editora Moderna - São Paulo, 1984, pág. 52.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Valeu, Doutor Sócrates


Acordo nesta manhã de um domingo primaveril, nublado e renitente em Ilhéus, sem praia, portanto, enquanto uma notícia me acerta o fígado como um cruzado certeiro de Éder Jofre. Leio-a e silencio. Leio-a e entendo porque o céu está enegrecido: lutuoso chora a morte de um deus que se disfarçou de homem para dar-nos alegrias dominicais.
Somente um deus extremamente generoso deixaria o conforto do Olimpo, a companhia das ninfas, os banquetes báquicos, para se misturar ao povo e encarnar o que ele tem de melhor a fim de proporcionar-lhe um pouco de diversão, passatempo com altas doses de emoção, anestésicos toques de calcanhar amenizando os efeitos da opressão.
“Morreu o Doutor Sócrates”, diz a notícia do jornal enquanto pela casa emana a voz de Gonzaguinha ampliando a melancolia experimentada. “Não se espante, cante”, diz a canção enquanto o meu coração teima em se pronunciar: “Não, ele não morreu”. Afinal, a morte é um exagero para quem amou a vida, para quem nos braços do povo jamais morrerá.
Tivera tempo ou não de fazer como Manuel Bandeira em Consoada? “Alô, iniludível”, a mesa não estava posta! Deixou esposa, seis filhos e uma legião de admiradores; parte deles por conta do refinadíssimo futebol que jogava no Corinthians ou na Seleção; outra parte por conta de posturas corajosas frente à realidade do país no seu tempo de jogador, sobretudo no início dos anos 80.
Politizado, fato raro para um jogador de futebol ainda hoje, Sócrates, o Calcanhar de ouro, deixou-se envolver pelo movimento Diretas Já ao ponto de garantir que se a emenda Dante de Oliveira, que estabelecia o voto direto no País, fosse aprovada, ele permaneceria jogando aqui, mesmo sendo muito assediado por clubes europeus. Como isso não aconteceu, se transferiu para a Itália no ano de 1984. Como jogador foi craque, como homem foi um intelectual. Escreveu para o teatro, fez letras de música e atuou na imprensa escrita e televisiva brasileira, nem sempre falando apenas sobre futebol.
No ano de 1992, durante as Olimpíadas de Barcelona, me encontrei ocasionalmente com Sócrates no Vesúvio. Cada um tomava seu chopinho durante a final do vôlei contra a Holanda, jogo que consagrou aquela geração formada por Tande, Giovane, Marcelo Negrão, Maurício e companhia. Como as mesas estavam muito próximas, o papo rolou naturalmente, e continuou após o jogo. Entre um gole e outro, falamos inevitavelmente de futebol, sobretudo fut-volei, que ele andava praticando. Tudo sem tietagem. Tenho horror a isso.
Quando soube que sou natural de Marília, Sócrates começou a relembrar algumas partidas que havia feito na cidade. A muitas delas eu assisti. Sim, embora fosse apenas um garoto, e sãopaulino, tive o prazer de vê-lo ao vivo desfilar sua elegância por um campo de futebol.
Agora essa notícia... Embora isso, foi emocionante acompanhar pela TV tantas homenagens, tantos minutos de silêncio nos estádios, tanto respeito por sua figura. Quem acompanhou às resenhas pôde perceber que não houve especialista que não o reverenciasse.
Sócrates deixou a sua marca e foi em paz, no dia em que seu time de coração se sagrou pentacampeão brasileiro, deixando-nos com a certeza de termos visto um Poeta do futebol.
Adeus, adeus Doutor. Sabes, agora, como é frágil a nossa existência. Sabes, agora, sobre as nuvens pétreas, conheces o cais de onde partimos e como num passe de mágica visitastes as maravilhas do mundo. Batestes suas asas de colibri e fostes, no fluxo do vento, beijar outra flor em outro jardim.

                                     Gustavo Felicíssimo

Sugestão de leitura


Belíssimo ensaio de Marinélia Silva sobre um conto de Miguel Carneiro – que é um dos mais destacados contistas aqui da Bahia – inserido em O diabo em desordem. Vale à pena ler o texto. Eis AQUI o link.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Fim de ano com boas notícias


        Há poucos dias recebi os resultados do 29º Concurso Literário Yoshio Takemoto, promovido pela Associação Cultural e Literária Nikkei Bungaku do Brasil, sediada em São Paulo, que para a minha surpresa concedeu-me o prêmio máximo em duas categorias: conto e poesia. Para além do valor recebido pela premiação há sempre a satisfação e a sensação, ainda que vaga, de que estamos no caminho acertado, afinal a esses prêmios juntam-se outros dois em que fui contemplado neste ano, que foram o Cataratas (PR) e o Maximiano Campos (PE). O conto selecionado chama-se O amigo de Caymmi e o poema Um poema novo a cada dia.

AQUI o link com a notícia completa.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Prêmio para Ferreira Gullar e Laurentino Gomes


Fonte: PublishNews

O 53° Prêmio Jabuti entregou ontem à noite o prêmio de Livro do Ano de Ficção ao poeta Ferreira Gullar, pela obra Em alguma parte alguma (José Olympio). O título de Livro do Ano de Não Ficção foi dado ao jornalista Laurentino Gomes por 1822 (Nova Fronteira). As duas categorias são as mais importantes da premiação e cada vencedor receberá R$ 30 mil.

Saiba mais AQUI.