quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Sexta canção para Flora


Se lhe tirarem o sorriso
ou lhe fecharem os caminhos
não se incomode, filha minha,
são os temores, os espinhos;

são as tormentas, logo passam,
mas os que ficam, nos abraçam;

os que nos amam nos confortam 
e logo formam grande coro –
contra a penúria, nos amparam:

quando tentarem lhe ferir
só não se esqueça de sorrir.

Um comentário:

Poeta Silvério Duque disse...

Gustavo,

Se queres assumir em pleno o teu trabalho, não te esqueças de que toda a vocação só se consegue concretizar com muita dedicação, assim dizia Bernanos.

Ser pai é certamente um ofício que cabe a esta deliberação... e, aos poucos, vou entendendo isso e fazendo deste entendimento uma prática para a chegada do meu pequnino, também.

Qualquer dia, faço um poema para ele... (ou ela).

Parabéns, poeta e papai. Os filhos são uma graça a qual devemos agadecer todos os dias.

Mais do que nunca, tenho entendido isto.

Um abraço,

Silvério Duque