quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

À beira do Jequitinhonha

Me encontro só nesta manhã, enquanto observo as águas do Jequitinhonha correrem para o mar. Do outro lado, a mata nativa e o intenso manguezal, de onde surgem barquinhos lutando contra a corrente.
As garças golpeiam suas asas contra o céu. Os pássaros se rivalizam no desfrute da liberdade. Nesta imensidão, intimamente absorto, faço uma pergunta ao infinito: quem controla a natureza?

longa foi a noite –
agora cantam os pássaros
e eu vou me deitar
amanhecer em Belmonte, às margens do Jequitinhonha