quarta-feira, 31 de março de 2010

Ao Rock’n roll

Para Heitor Brasileiro Filho

Todo dia é dia de Rock,
nele solto o meu baixo grito,
verdade com jeito de bicho grilo
e a cabeça fora do lugar.
Um corpo ao meu se apega
no espaço de alguns passos infindos,
entre acordes lamentosos
e o peso da guitarra que não cessa,
que não cessa...
É pau de dar em doido
e só quem amanhece conhece
os bêbados no passeio público,
o sol que leve vem bailando,
refluxo da vida a desfilar.

Nota:
Esse poema nasceu no fogo do Rock & Poesia, evento que promovi em Ilhéus junto com um amigo, e foi construído aos poucos, entre acordes de guitarras e bebedeiras. Nada mais saudável!

Nenhum comentário: